Jovem Andrade

Gosto muito de observar as coisas e ver através delas uma mensagem ou fundamento.

Com isso, decide me comparar a um balão e digo para você se comparar também.

Primeiramente vamos descrever os balões, ok?! São todos feitos de plástico, contendo ar em seu interior. O que diferencia um do outro é sua cor, tamanho e o tipo de gás que o preenche.

Existem gases que fazem com que o balão suba em rumo a atmosfera e existem gases mais densos que fazem com que o balão repouse no chão.

Agora vou me comparar a você. Somos constituídos por um mesmo material e com funções semelhantes (corpo/organismo). O que me difere de você também é a cor, tamanho e o que nós preenche - a personalidade.

Mas uma característica importante é o tipo de personalidade. Existe aquela que te faz voar, subir na vida e conquistar o mundo. Assim como também existe aquela que te prender no chão e não de deixar conviver com o resto do espaço que está a sua volta.

Crianças tem gostos diferentes, umas preferem os balões maiores, outras os menores. Algumas os rosas, outras os verdes, vermelhos...

E é assim conosco, algumas pessoas preferem o meu tamanho, outras a sua cor. Algumas preferem a sua personalidade e não a minha.

Somos diferentes, porém, iguais em nossa natureza.

Enfim, podemos trocar o ar que preenche o balão, fazendo com que ele voe ou não. Assim, podemos modificar nossa personalidade, para cativar e conquistar algo.

Te tudo se tira uma lição, desde que você tenha a capacidade de olhar as coisas com pureza! Viva e conquiste o mundo que tanto sonhas!

Entretanto, você não pode possuir é fragilidade do balão. Você precisa ser forte, já que, nesta vida encontrará muitos espinhos.

O maior medo do ser humano é ter a solidão como companhia. Sentir-se só neste mundo nos leva ao desespero, depressão... loucura.

Mas como conviver com as diferenças dos outros? Aceitar o erro do próximo?

É por isso que existe o respeito, o perdão.

Ninguém consegui ser bom o suficiente para atender nossas exigências, assim como nunca conseguiremos ser bom o bastante para satisfazer o próximo.

Se torna apavorante imaginar-se sozinho num mundo cheio de desconhecidos, sua casa será seu único refugio do monstro que mora lá fora - o mundo.

Mas, viverá na solidão apenas os ignorantes que não sabem se aceitar.

Não existe ser humano que consiga viver só para sempre. A solidão pode ensinar algo quando é passageira, mas tem a capacidade de destruir quando dura para sempre.

Aprender a conviver com sua própria companhia é reconhecer seus defeitos e qualidades, assim conseguirá ver o próximo como alguém que esta sujeito a errar assim como você também está.

Não perca seu tempo convivendo com o NADA, existe um mundo grande o bastante para ser desbravado e você pode fazer isso. Pegue sua mochila, leve poucas coisas e vá conhecer o que tem vontade. O tempo é curto e você corre o risco de não conseguir.

Neste caminhar procure convencer as pessoas a te seguir, deixe sua marca na vida delas.

Só vive sozinho aquele que não sabe aceitar os outros e não sabe lidar com sua própria companhia.

Todos, sem exceção, satisfazem seus desejos em algo que lhes dão prazer. Seja a longo ou curto prazo.

Tudo se inicia com a curiosidade, que te induz a experimentar algo pela primeira vez. Te faz ter a certeza que depois você terá a capacidade de fazer um uso controlado.

Engana-se quem pensa assim. No início conseguimos nos controlar, mas depois, involuntariamente, nosso corpo começa a pedir e nos forçar a repetir aquele ato viciante.

Não vamos nos limitar a drogas, ok? Quero falar em todos os sentidos, desde o vício relacionado ao sexo até o de comidas (doces), bebidas...

Analisando o termo vício, ele se relaciona a busca por prazer, por sensações relaxantes da qual não temos frequentemente ao decorrer de nosso dia.

Com isso, buscamos de forma não "natural" obtê-los.

O problema é que, nós seres humanos, não sabemos encontrar e viver o equilíbrio. E isso nos faz viver, de forma descontrolada, aquilo que nos dá prazer.

Afinal, comparemos isso tudo a um remédio, se você usar mais que o recomendado um resultado contrário será obtido.

Enfim, este excesso resulta no vício, onde você pode não admitir estar viciado. Porém, as circunstâncias mostraram que você se tornou dependente. Tudo é bom quando usado na dose certa, o problema é você descobrir que dose deve usar.

E você consegue dosar seus desejos para não transforma-los em vicio? E este vicio não lhe transformar em um escravo?